quinta-feira, 26 de março de 2015

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Arruma nesta notícia os parágrafos (de a a f) junto com o título interior (g).
Logo a seguir coloca um título.

São atribuídos ao gangue dos vovôs mais de 20 assaltos, quase sempre com o mesmo método, sem enfrentar as vítimas cara a cara e eximindo-se a atos violentos, nada recomendáveis em tais idades.
Identificavam veículos, sobretudo de transporte, e quando os seus condutores paravam em estações de serviço ou em restaurantes, para almoçar, concretizavam os furtos.
Foi assim que limparam as encomendas de uma carrinha dos CTT, volumes de tabaco de outra viatura, ou, em vésperas do último Natal, televisores LCD de um camião. (a)

Eram de uma pontualidade britânica. Às oito da manhã, o mais tardar, já rolavam na carrinha que os transportaria de Lisboa para o Sul ou o Norte do País, conforme a agenda estabelecida.
Também não adiavam o que tinham por fazer. Embora reformados, com idades entre 60 e muitos e 71 anos, os três elementos do gangue dos vovôs chegavam a sair quatro dias por semana para o trabalho, com estiradas de ida e volta a tempo de jantarem em casa. (b)

Paciência e descontração eram outras das suas qualidades, bem demonstradas no mais lucrativo golpe que deram. Em Gondomar, sinalizaram um vendedor de ouro, que batia as ourivesarias da cidade para escoar o seu produto.
Com calma, estudaram os movimentos do indivíduo - sobretudo onde estacionava o seu Mercedes para ir almoçar. Na bagageira do carro, ficava a mala com o ouro.
Regressaram a Lisboa e aperfeiçoaram o método para, num ápice, rebentarem com aquela fechadura: onde exatamente furar a chapa, a berbequim, para depois aplicar o engenho mecânico que a deceparia. (c)

Já treinados, voltaram a Gondomar, esperaram que o vendedor de ouro fosse almoçar e assaltaram a bagageira do seu Mercedes. 
Quando chegaram a Lisboa, traziam uma pequena fortuna na carrinha Sharan.
Esse ouro há de ter contribuído para a compra do barco de recreio que a polícia recentemente lhes apreendeu, após os deter. Mas outras surpresas espreitavam. (d)


Sucedeu agora que esse funcionário público, ainda a trabalhar na mesma morgue, nos turnos da noite, surgiu como cabecilha do gangue dos vovôs, liderando os membros mais idosos do grupo. Mas não só: puxando pelo novelo, as investigações policiais deram com outro gangue etariamente semelhante, embora bem menos sofisticado. Era formado por quatro homens com idades entre 64 e... 78 anos. Aqui, no registo das buscas, está a apreensão de uma Bimby "robô de cozinha". O gangue dos vovôs jogava noutro campeonato.  (e)

Suspeito esquecido (f)


A vida dá muitas voltas e nesta história reapareceu um funcionário público, agora com 51 anos, que há mais de uma década esteve debaixo de olho da PJ. À época, a Judiciária investigava um esquema de corrupção em que uma funerária recebia informações privilegiadas de elementos de uma morgue de um grande hospital de Lisboa. Antecipava-se assim à concorrência, comunicando a morte a familiares e realizando o funeral.
Numa busca, a PJ encontraria no carro daquele funcionário, que trabalhava na mencionada morgue, um magote de peças de roupa. Ficou indiciado de recetação de artigos furtados. (g)


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