sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Como escrever um email formal


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Escrever cartas em papel está a ser um processo ultrapassado pela escrita em sistemas tecnológicos, escrever  e-mails passou a ser algo normal no nosso dia a dia.
Escrever um e-mail formal não é como escrever uma carta comercial, embora os dois sejam bastante semelhantes.
Os factores mais importantes para escrever um e-mail formal perfeito são a concisão, a clareza e o português correto. Quem lê um bom e-mail formal sente necessidade de responder o mais brevemente possível, assim uma resposta é sempre garantida.
Aprenda com este artigo a escrever um e-mail formal que pode usar para candidaturas a empregos, contatos com empresas, envios de candidaturas espontâneas, envio de e-mail para anexar currículo vitae, etc.

Instruções para escrever um e-mail formal

Escolher um endereço de e-mail

  • Escolha um nome neutro para seu e-mail, sem apelidos, números ou frases.
  • Pode usar hífens e sublinhados para garantir um nome mais formal.
  • Coloque o seu nome verdadeiro, com ou sem sobrenome.
  • Caso já existam outras pessoas com o mesmo endereço, pode variar com o seu primeiro nome e as iniciais dos sobrenomes.

Como iniciar o e-mail

  • Use uma saudação adequada, dirigir-se ao destinatário pelo nome é o melhor a se fazer. Se necessário, use títulos formais como, por exemplo, Sr., Sra. ou Dr. Junto ao sobrenome do destinatário, seguido por uma vírgula.
  • Saudações como “Olá” também são aceitáveis, principalmente quando você não sabe o nome da pessoa para quem você está escrevendo. Quando for o caso, é importante que você se apresente já no primeiro parágrafo. Isso inclui dizer por que motivo você está escrevendo aquele e-mail e, caso não conheça a pessoa, onde você conseguiu o endereço eletrónico dela. Por exemplo: “O Meu nome é Joana. Estou entrando em contato para…”.
  • Tente ao máximo escrever uma mensagem curta, pois, apesar de ser algo formal, continua sendo um e-mail e deve ter essa característica.
  • Certifique-se de não divagar sobre o assunto, mas ir direto ao ponto. Procure falar sobre as coisas mais importantes e escreva, no máximo, cinco parágrafos, não mais que isso. Se cada parágrafo tiver mais ou menos cinco linhas é o ideal.
  • Se se tratar de uma mensagem de candidatura, é bom costume, começar por apresentar-se, nome completo, nacionalidade, nível académico e curso.

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Conteúdo do e-mail

  • Estudar e saber das regras de gramática, ter vocabulário e saber como ordenar as palavras só faz melhorar o conteúdo do seu e-mail.
  • Verifique exaustivamente a ortografia e a gramática. As caixas de mensagem do gmail, hotmail e muitos outros já dispõem de ferramentas de verificação da ortografia e da gramática do texto da mensagem. Já não há desculpas para não escrever correctamente as palavras.
  • Muitas vezes, os e-mails de candidaturas a bolsas de estudo que são enviados, são recebidos por pessoas que fazem parte do júri de avaliação das candidaturas. Por isso, e-mails com erros, logo comprometem a admissão ou selecção do candidato.

Como fazer a despedida

  • No fim da sua mensagem, use termos formais, tais como “Atenciosamente” ou “Com melhores cumprimentos”. Não se esquece de assinar com o seu nome completo, cargo, empresa e telefone se julgar adequado.
  • Assine os e-mails com seu nome completo e, caso ache necessário, acompanhado de seus telefones para contato.

Como tratar os anexos do e-mail

  • Sempre que enviar documentos anexos ao mail, informe no corpo da mensagem e deve listar esses documentos.
  • Dê nomes adequados aos documentos que anexa ao e-mail.
Após finalizar o seu e-mail formal, revise tudo novamente e procure por erros escondidos e veja se a mensagem que pretende ser transmitida ao destinatário do e-mail formal.
Se achar necessário solicite comprovativo de leitura, por vezes é muito útil.
Envie comodamente o seu e-mail formal e espere ansiosamente a resposta. Se achar necessário solicite comprovativo de leitura, por vezes é muito útil.

Recibos de renda. Perguntas e respostas



Recibos de renda eletrónicos – 

Resposta às principais dúvidas

O
Recibos de renda eletrónicos são uma novidade, e como sabemos muitas são as dúvidas iniciais neste processo.
Conheça a resposta a algumas das dúvidas sobre os recibos de renda eletrónicos mais comuns.
1. Estou obrigado a emitir recibo de renda eletrónico? Posso autorizar um terceiro a emitir um recibo em meu nome? Será que ele vai ter acesso à minha informação fiscal?
A obrigatoriedade de passar recibo de renda eletrónico, assim como de comunicar o contrato de arrendamento no Portal das Finanças, está a suscitar muitas dúvidas entre os senhorios. Nesse sentido, a Autoridade Tributária (AT) publicou um documento onde responde às principais dúvidas. Fique a conhecer a resposta a 14 dúvidas sobre recibos de renda eletrónicos.

2. Tenho uma casa a arrendar. É obrigatório passar recibo de renda eletrónico?
Sim, para a generalidade das pessoas. Estão obrigados a emitir recibos de renda eletrónicos os senhorios que tiverem rendimentos prediais (categoria F), pelas rendas recebidas ou colocadas à disposição, ainda que a título de caução ou adiantamento, quando não tenham optado pela sua tributação no âmbito de uma atividade empresarial (categoria B). Esta obrigação entrou em vigor em maio, mas os senhorios podem continuar a passar recibos em papel até novembro sem pagar coima.
3. Quem está dispensado de passar recibos de renda eletrónicos?
Os senhorios que optem pela categoria F podem estar dispensados de passar o recibo de renda eletrónico em duas situações: Se, no ano anterior, não tiverem rendimentos prediais superiores a 838,44 euros (duas vezes o valor do IAS) e, cumulativamente, não tenham caixa postal eletrónica. Também os proprietários que tiverem 65 anos (a 31 de dezembro do ano anterior àquele a que dizem respeito os rendimentos) estão dispensados de emitir o recibo de renda eletrónico e podem continuar a passar os recibos de quitação em papel. Ressalve-se que, apesar de estarem dispensados, podem optar pela via eletrónica.
4. Só a partir de maio é que tenho de passar recibos eletrónicos?
A portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março de 2015, entrou em vigor em maio. No entanto, produz efeitos desde o dia 1 de janeiro de 2015, “devendo os recibos de rendas relativos aos meses de janeiro a abril, ser passados conjuntamente com o recibo a emitir no mês de maio de 2015”, como explica o ofício circulado.
5. O que acontece se só começar a emitir recibos eletrónicos a partir de novembro?
Apesar de a portaria ter efeitos a partir de maio, o Governo deu mais tempo aos senhorios para se adaptarem à nova realidade. Assim, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais assinou um despacho que dita que os senhorios podem continuar a passar recibos de quitação em papel até novembro sem pagar coimas. Para isso, têm de regularizar a comunicação eletrónica a partir de um de novembro. Chegados ao mês de novembro, deverão passar os recibos eletrónicos dos meses compreendidos entre janeiro e outubro, em conjunto com o recibo de novembro.
6. Arrendei um imóvel depois de 31 de março de 2015 (após a entrada em vigor da portaria). O que fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos?
Neste caso, está obrigado à apresentação de uma declaração modelo 2 para liquidação do Imposto do Selo, através da qual procede ao registo e caracterização do contrato, que fica registado na base de dados da AT.
Deste modo, para emitir os recibos de renda eletrónicos basta aceder ao Portal das Finanças -> serviços tributários -> entregar -> arrendamento (colocar NIF e senha de acesso) -> emitir recibo de renda. Nesta página estão listados os contratos em que conste como locador e basta selecionar o contrato para o qual pretende emitir o recibo de renda eletrónico.
7. Tenho um imóvel a arrendar antes de 1 de abril de 2015. O que fazer para emitir recibos de renda eletrónicos?
Neste caso, deverá registar no Portal das Finanças a identificação dos Elementos Mínimos do Contrato, cuja caracterização permitirá a emissão do recibo de renda eletrónico.
Para tal, basta aceder Portal das Finanças -> serviços tributários -> entregar -> arrendamento (colocar NIF e senha de acesso) -> emitir recibo de renda. Nesta página deverá selecionar “adicionar outro contrato” e proceder à caraterização do contrato com a identificação dos elementos mínimos do mesmo. Após gravação destes dados, poderá selecionar o contrato na página inicial para emissão do recibo de renda eletrónico.
Nota: Este artigo não dispensa a consulta da legislação em vigor.

Emprego na Alemanha



Emprego professores e educadores para creches e infantários na Alemanha

emprego-professores



A ConSoCon, uma empresa a nível internacional com sede em Berlim, encontra-se atualmente a recrutar profissionais nas áreas da saúde e da educação.Esta oferta de emprego destina-se a educadores ou professores de escola primária para trabalho em creches e infantários localizados em várias cidades na Alemanha.

Já há mais de dez anos que a ConSoCon trabalha com hospitais e clínicas na Alemanha e na Suiça no âmbito de os ajudar a encontrar pessoas qualificadas.


A ConSoCon não é uma empresa de trabalho temporário.


O candidato(a) será admitido(a) com um contrato efectivo, segundo o tarifário alemão para estas instituições.


A mediação é gratuita para o candidato(a). Os nossos anúncios dirigem-se a ambos os sexos.


Procuramos sempre pessoas, no regime de trabalho com contrato efectivo:

Educadores (m/f) ou professores (m/f) de escola primária como educadores/as com algum domínio da lingua Alemã (B2).

Para trabalho em creches e infantários em várias cidades da Alemanha.
No vosso novo começo na Alemanha, apoiamos-vos e em conjunto com a devida instituição ajudamos-vos em todo o procedimento obrigatório para o reconhecimento do seu quadro profissional.
Também ajudamos na procura de alojamento, na inscrição do seguro de saúde e na abertura de uma conta bancária.
Fornecemos ainda informações sobre empresas de telecomunicações e os endereços de serviços importantes.
A nossa intenção é a de que se acostume rápido e que se sinta bem na Alemanha. Durante as primeiras semanas será apoiado pela pessoa responsável para Portugal, ajudá-lo-á em todas as suas dúvidas e problemas.
Se estiver interessado, envie-me a sua candidatura em Alemão e Português por e-mail para Petra@Consocon.de.
Para mais informações pode ligar para 0049 152 220 33 611. Se preferir pode ainda enviar um SMS, que a empresa liga de volta.
Petra Koschak
Country Manager Portugal
C O N S O C O N
Unternehmensberatungsgesellschaft mbH
Internationales Personal- und Projektmanagement
Deutschland/Germany
Postfach 47 02 64
12311 Berlin

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Armadilhas nas viagens




Todos sabemos que o turismo tem vindo a crescer a nível mundial. Infelizmente os esquemas para enganar viajantes também. Não há país do mundo que não padeça deste mal. E fora da nossa zona de conforto já se sabe que basta um pequeno descuido para nos tornarmos em mais uma das vítimas destes mafiosos do turismo.

E sejam eles esquemas simples ou mais sofisticados, a verdade é que estamos todos sujeitos a eles. Por muita experiência que se tenha em viagens é praticamente impossível escapar a todos os “scams”, até porque os artistas do gamanço são dotados de muita criatividade.

Nós não somos exceção. Apesar de andarmos sempre de olho aberto já caímos em alguns esquemas turísticos, e só não caímos em mais porque estudamos sempre quais são os esquemas comuns para enganar viajantes nos países que visitamos.
Esquemas para enganar Viajantes

Baseado na nossa experiência, compilamos alguns dos esquemas mais comuns usados para enganar viajantes a nível mundial e partilhamos algumas dicas para os evitarem. Acreditamos que a divulgação destes esquemas para enganar viajantes é meio caminho andado para evitar que cada vez mais pessoas caiam nestas artimanhas, que por si só conseguem transformar em pesadelo qualquer viagem de sonho.

Utilizem este artigo como ponto de partida para fazerem o vosso trabalho de casa antes de viajar. Nunca se esqueçam que conhecimento é poder. Quanto mais informação tiverem sobre estes esquemas para enganar turistas, mais chances têm de se livrar deles.
Taxímetro acelerado

Este é um dos esquemas clássicos para enganar viajantes e não há nenhum país do mundo em que estejamos a salvo dele. Como o próprio nome indica, o esquema consiste em acelerar o taxímetro, por vezes descaradamente. Na prática implica que, na melhor das hipóteses, vão acabar por pagar duas ou três vezes mais o preço justo pela viagem. Na maioria das vezes os taxistas que recorrem a este esquema atuam junto aos aeroportos, estações de comboios, terminais de autocarros e atracções turísticas muito populares.

Não há uma fórmula mágica para contornar este esquema. Em países em que seja usual negociar de antemão a tarifa de táxi, como seja a Índia e o Sudeste Asiático, o melhor mesmo é fixar um preço antes de iniciar a viagem, mesmo que o taxista se ofereça para usar o taxímetro. Nos restantes países em que tal não seja possível, o melhor a fazer é saber de antemão qual a bandeirada dos táxis e estar de olho no taxímetro (a maioria dos guias de viagem contém essa informação, assim como uma estimativa do custo das viagens de táxi mais usuais para uma dada cidade). Se vir que o taxímetro está em alta rotação, tente pôr um termo à viagem o mais rapidamente possível e ameace chamar as autoridades.

Já estivemos nesta situação inúmeras vezes, a última das quais em Buenos Aires. Nesse caso específico, após cinco minutos de viagem já o taxímetro marcava o dobro do valor que esperávamos no final da corrida. Quando vimos que o táxi atravessava uma zona relativamente segura, pedimos para parar e confrontámos o taxista, pedindo-lhe a identificação e ameaçando que chamávamos as autoridades. Com isso conseguimos evitar o pagamento da exorbitante quantia.
Hotel sobrelotado/fechado

Este é outro dos esquemas para enganar viajantes mais velho que a Sé de Braga e, regra geral, também é levado a cabo pelos taxistas. Quando está a caminho do seu hotel o taxista alega que o mesmo está fechado ou que já está cheio.

Para que acredite nele costuma telefonar para o hotel em causa e passar-lhe o telefone para que fale com o rececionista. Escusado será dizer que do outro lado da linha não está o rececionista do seu hotel, mas sim um parceiro no crime. O objetivo dos burlões é levá-lo para um outro hotel, usualmente com péssimas condições, onde vão receber uma choruda comissão.

Já por várias vezes nos tentaram burlar com esta, mas felizmente nunca caímos nela. Para evitar ser vítima desta fraude o melhor mesmo é ter consigo o número de telefone do hotel e no caso de ficar na dúvida ligar para lá. Nós quando chegamos a horas tardias ao local de destino, e o nosso alojamento disponibiliza um serviço de pick-up a um preço acessível, regra geral acabamos por recorrer ao serviço do hotel. Usualmente paga-se um pouco mais, mas a segurança é significativamente maior.
Negócios da China

Se ao entrar numa loja lhe oferecerem um negócio irrecusável é melhor pensar duas vezes. É quase certo que não é nenhum negócio da China, mas sim mais um esquema para enganar o incauto (e neste caso ganancioso) viajante.

Regra geral oferecem pedras preciosas, antiguidades raras ou artesanato exótico. Os preços são acessíveis ou mesmo uma bagatela e como tal a margem de lucro, ao vender o material no seu país de origem, seria o suficiente para lhe pagar as férias.

Resista à tentação! Os artigos oferecidos são quase sempre falsos ou com um valor comercial muito abaixo daquilo que lhe estão a pedir. Nos casos em que os artigos são volumosos, como é o caso dos tapetes, tudo fica tratado para que receba os mesmos em sua casa. Escusado será dizer que nunca mais os vai ver!
Polícias falsos

Este é um dos esquemas para enganar viajantes mais perigoso do mundo. O esquema dos polícias falsos acontece sobretudo nas grandes metrópoles, sobretudo na América Latina. Inicialmente a pessoa é abordada por um qualquer transeunte (muitas vezes por um estrangeiro) e posteriormente por dois indivíduos de uniforme que alegam ser polícias. Regra geral alegam que o indivíduo com quem o turista estava a falar está envolvido numa atividade ilícita (usualmente ligada ao tráfico de drogas) e como tal exigem revistar as mochilas, e ver a carteira e o passaporte do viajante. Se lhes for entregue o pretendido, alegam que vão verificar com um carro patrulha ou que vão à esquadra e desaparecem com os pertences do turista.

O pior cenário é quando insistem para que o turista os acompanhe à esquadra entrando numa viatura. Nesse caso o risco do turista vir a ser raptado é enorme. Em La Paz, na Bolívia, este esquema já conduziu ao espancamento e até mesmo morte de vários viajantes. Durante a nossa estadia em La Paz, no ano passado, um casal de turistas foi raptado e espancado usando este método. Por isso muito cuidado!

Para evitar esta situação o melhor mesmo é nunca entregarem nem a vossa carteira nem os vossos passaportes a polícias que vos abordem na rua. Levem convosco o número de telefone da polícia local e ameacem ligar para a esquadra para confirmar a sua identidade. Aleguem também que têm os vossos valores e documentação no hotel e que se quiserem ter acesso a ela que podem caminhar convosco até lá ou até à esquadra. Nunca saiam de locais públicos na companhia destes indivíduos e nunca entrem em nenhuma viatura, mesmo que aparente ser um carro de polícia verdadeiro.
Cartões de Crédito

Este é um dos esquemas para enganar viajantes mais comuns do mundo. Tentativas de burla com cartões de crédito é quase o pão nosso de cada dia quando se está em viagem. Temos dezenas de amigos que já viram os seus cartões clonados nos mais variados sítios, desde hotéis de luxo a conceituadas agências de aluguer de automóveis.

Felizmente nunca tivemos esse infortúnio, não porque tenhamos mais sorte do que os outros, mas simplesmente porque evitamos a todo o custo utilizar cartão de crédito em viagem. Esta decisão já nos levou a ter de deixar avultadas cauções em dinheiro em alguns hotéis. Mas preferimos jogar pelo seguro!

Para evitar dissabores o melhor mesmo é minimizar a utilização do cartão de crédito (alugar carro e reservar hotéis online é uma excelente alternativa). Quando tem mesmo de o usar, não lhe tire os olhos de cima. Um momento de distração é quanto basta para estes artistas lhe clonarem o cartão.

Outra dica relacionada com os cartões: nunca levante dinheiro em ATM´s portáteis como as que se encontram nas bombas de gasolina, supermercados e afins. Usualmente estas caixas têm pouca vigilância e são usadas pelos bandidos para clonar cartões. Opte por levantar dinheiro nas caixas dos bancos, de preferência as que têm bastante movimento. Assim finta mais um esquemas para enganar viajantes.
Menus falsos de entrega ao domicílio

Muitas vezes quando chegamos a um quarto de hotel encontramos uns menus de entrega de comida ao domicílio que foram sorrateiramente enfiados debaixo da porta. Quando assim é, usualmente estamos perante mais um dos esquemas para enganar viajantes.

Regra geral os preços são muito mais económicos do que o “room service” e como tal é perfeitamente normal uma pessoa sentir-se tentada, sobretudo se tiver acabado de chegar de uma viagem longa e cansativa. O truque é tentarem ficar com os dados do seu cartão de crédito pelo telefone. Por isso se recorrer a um destes serviços e lhe pedirem o número do cartão o melhor mesmo é desligar e ligar de seguida para o “room service”… isso ou ir comer fora.
Esquema de aluguer de Mota

Alugar uma mota é uma das melhores alternativas para se conhecer o countryside de forma independente, divertida e relativamente económica. Na Índia e no Sudeste Asiático então é extremamente popular e a grande maioria dos viajantes independentes acaba por alugar uma durante um par de dias. Não é por isso de estranhar que exista um “scam” associado.

Regra geral o esquema consiste em danificar a mota durante o período em que a mesma está alugada e cobrar uma exorbitância pelo arranjo, usualmente numa oficina de um amigo. Este esquema acontece sobretudo quando se aluga mota para mais de um dia. Os burlões costumam perguntar onde o viajante está alojado e aproveitam a noite para danificar a mota.

Mesmo no caso de alugar só por um dia não está livre deste esquema, pois muitas vezes é seguido após o aluguer e aproveitam os momentos em que está afastado da mota para a avariar ou até mesmo roubar.

A melhor forma de se proteger contra este esquema é tirar fotografias da mota antes de fechar o negócio, usar sempre o seu próprio cadeado e mentir sobre o local onde está alojado. Se tiver mesmo um acidente, ou se lhe danificarem a mota, opte por ir você mesmo tratar do assunto, até porque nestes países o que não falta são pequenas oficinas onde pode reparar a mota por um preço aceitável. Garantimos que vai sair mais barato!
Wi-Fi Spots Falsos

Nos dias que correm a maioria dos viajantes anda sempre à procura de um Wi-Fi spot. Não demorou muito tempo para os mafiosos se aproveitarem desta necessidade e se tornar em mais um dos esquemas para enganar viajantes.

O truque passa por colocar wifi hotspotsabertos em locais públicos, como sejam aeroportos, estações de comboios, cafés, restaurantes, hotéis ou centros comerciais. Usualmente o nome desses hotspots é similar ao nome dos hotspots verdadeiros e como tal os viajantes nem suspeitam (berlinairport01 em vez de berlinairport ou pizzahutfree em vez de pizzahut). Ao acederem a estas redes os criminosos obtém acesso ao vosso computador ou smartphone e conseguem roubar os vossos dados pessoais como sejam passwords, contas online, etc.

Para evitar cair neste esquema o melhor é perguntar sempre qual é a rede oficial do estabelecimento e a respetiva password. Se não pedir password, é regra geral um hotspotfalso. Considere também usar um VPN para encriptar a sua atividade online. No que diz respeito a ligações de internet publicas todo o cuidado é pouco!
Bilhetes falsos de transportes públicos

Se alguém se oferecer para lhe vender um bilhete de autocarro ou de comboio com um desconto significativo, ou para evitar uma enorme fila, desconfie (na China e na Índia é muito usual). Não há almoços grátis e o mais certo é acabar com um bilhete falso na mão ou, na melhor das hipóteses, a viajar sentado no chão de um qualquer autocarro desconjuntado. Evitar este “scam” é fácil. Basta comprar sempre os seus bilhetes online ou nos locais oficiais e está a salvo de mais um dos esquemas para enganar viajantes.
Tours Baratos

Este é um dos esquemas para enganar viajantes que é mais chato do que perigoso. Se um tour parece bom e barato demais para ser verdade, regra geral é porque não é verdade. Um tour barato é quase sinónimo de passar o dia, não a ver os fabulosos highlights descritos no roteiro, mas sim a visitar um sem número de lojas e oficinas de artesanato a preços hiperinflacionados. Além de perder um dia de viagem (ou parte dele) vão passar o tempo a pressioná-lo para que compre o dito artesanato (que na maioria das vezes não passa de material contrafeito). Resumindo e concluindo, o tour bom e barato acaba por ser horrivelmente mau e caro.
Notas Falsas

Este é um dos esquemas para enganar viajantes que é movido pela ganância do próprio viajante. Afinal de contas todos sabemos que trocar dinheiro no mercado negro é, para além de ilegal, extremamente perigoso. Mas há países, como seja a Argentina, em que a cotação oficial da moeda face às principais moedas é quase o dobro no mercado negro que nas casas de câmbio oficiais. Neste caso é difícil não cair na tentação até porque o nível de vida está ajustado ao câmbio paralelo e não ao câmbio oficial.

Nós arriscamos fazê-lo precisamente na Argentina e o conselho que damos a quem optar por fazer o mesmo é efetuar o câmbio no local onde se alojar e sempre em pequenas quantias. Na rua propriamente dita, ou em casas de câmbio de aspeto duvidoso, vão oferecer ainda uma taxa de câmbio melhor, mas na maioria das vezes colocam um par de notas falsas como brinde. E nesse caso vai perder mais do que o que ganha.
Atracções Fechadas

Se um indivíduo local, que nem de propósito fala bem inglês, meter conversa consigo para lhe informar que a atracção turística para onde se está a dirigir está fechada, regra geral está perante mais um dos esquemas para enganar viajantes. A ideia é levá-lo a visitar outra atracção similar, onde lhe será cobrada uma entrada exorbitante.

O local onde fomos mais melgados com este esquema foi em Banguecoque. E todos os monumentos que queríamos visitar estavam afinal abertos. Para evitar este “scam” basta não ir na conversa. O pior que pode acontecer com esta atitude é vir a descobrir que afinal o monumento que queria visitar estava mesmo fechado e que afinal a pessoa só estava mesmo a tentar ser prestável.
Visitar escolas, orfanatos e afins

Um dos esquemas para enganar viajantes muito comum no Sudeste Asiático é levar os viajantes a visitar escolas e orfanatos onde podem fazer um par de dias de voluntariado. Usualmente é pedido dinheiro, alegadamente para cobrir as despesas de alojamento e alimentação, ou então pressionam os generosos viajantes a comprar material escolar e afins, para oferecer às crianças.

Existem efetivamente oportunidades de voluntariado verdadeiras mas há muitas que não passam de um esquema para extorquir dinheiro. Quando assim é as escolas e os orfanatos são falsos e as crianças que lá estão limitam-se a representar um papel (na maioria das vezes de forma coersiva). Se quer fazer voluntariado ou fazer uma doação, faça o seu trabalho de casa e recorra sempre a instituições oficiais. Não alimente esta exploração infantil!
Companhia para os copos

Este é mais um dos esquemas para enganar viajantes extremamente comum, e que tem como alvo preferencial os viajantes solitários. O viajante é usualmente abordado por um atraente nativo do sexo oposto, com a desculpa de praticar o seu inglês ou algo similar. A conversa vai-se desenvolvendo e acaba com um inevitável convite para ir beber um copo a um lado qualquer.

Após as bebidas pedidas das duas uma: ou a sua companhia vai à casa de banho e desaparece deixando-lhe uma avultada conta para pagar (escusado será dizer que o preço das bebidas está hiperinflacionado) ou, no pior cenário, colocam-lhe algo na bebida para o adormecer. Muito cuidado! Neste último caso acaba seguramente sem os seus pertences e pode até dar-se o caso de ser raptado ou violado.

No caso de aceitar o convite de um estranho para ir beber um copo confira sempre o preço das bebidas antes de as pedir e nunca deixe a sua companhia ir buscar as mesmas. Jogue pelo seguro e consuma algo engarrafado, aberto à sua frente. Há mais vítimas deste esquema para enganar viajantes do que se imagina!

Podemos seguir o texto nesta página

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Interpretado por Paulo Autran



Poema em linha reta

Fernando Pessoa   (Álvaro de Campos)


Nunca conheci quem tivesse levado .......................
Todos os meus conhecidos .............. sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes ................, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente ...................,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, ...................., submisso e arrogante,
Que tenho sofrido ...........................e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de .............,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido ......................sem pagar,
Eu, que, quando a hora do .............. surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do .................;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu ..................,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma ...................;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então ....... ....... eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido ................- mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido ...............,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido ....................... e infame da vileza.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

Emoções

O Medo de Magoar os Outros

O medo de magoar os outros é uma invenção da nossa mente. É o pior dos dois mundos: nem tu vives em liberdade de expressão, nem os outros sabem o que te passa no coração e na cabeça acerca deles. Já pensaste que a verbalização daquilo que sentes pode ser tudo o que a outra pessoa também sente mas não é capaz de dizer? Já idealizaste que aquilo que sentes pode ser a tomada de consciência que o outro precisa para reforçar aquilo em que já acredita e mudar de comportamento? 
Faz de conta que sou feliz
Já imaginaste que a materialização daquilo que sabes a teu respeito pode ser profundamente inspirador para quem te ouça ou tenha o privilégio de te ver em ação? Quem te diz a ti que empregar as palavras certas, as palavras que carregam a tua verdade, olhos nos olhos do outro não é algo de absolutamente vantajoso para ambas as partes? Quem? E sim, ainda que possa doer um pouco. A verdade dói quase sempre. O crescimento dos dentes também, certo? E no entanto é vital, não é? Assim se passa com a mente. A evolução da mente de mentirosa para potenciadora passa pela dor, por ouvir certas verdades a nosso respeito, aceitá-las se for o caso e depois treiná-la e orientá-la na direção que pretendemos. Agora, viver na ignorância de acreditar que os outros é que estão sempre certos é que é manifestamente ridículo. Somos pessoas, dependemos de nós mas precisamos sempre dos outros e ficar calado não ajuda nada. Matas-te e fazes o outro acreditar que é dono e senhor da razão. Não dá. Não pode ser. A ti foi-te concedida a oportunidade de viver e inspirar, portanto não vamos abdicar nem de uma coisa nem de outra. Vive e inspira. Apaixona-te e passa a palavra. Respeita-te e comunica. De que adianta viver num faz de conta? Faz de conta que o amo. Faz de conta que sou feliz. Faz de conta que gosto do que faço. Faz de conta que gosto dos meus pais. Faz de conta que não sei. Faz de conta que sim. Faz de conta que não. O que é isto? Sim, o que é isto? É ingrato, é sujo, degradante e desumano. É isto que é.

Gustavo Santos, in 'A Força das Palavras' 

Fim de semana especial


Um fim de semana especial para quatro amig@s


Propomos uma atividade para programar, para 4, todo um fim de semana (da manhã de sábado à tardinha de domingo)

Roadtrip meme:


Têm que aparecer indicações sobre:

Transportes: 3 no mínimo, indicando tempos.
Noites: 1 tipo de alojamento. Qual, onde?
Refeições: onde? 3, fora os pequenos-almoços.
Localização: 3 lugares diferentes até 80 km de Ourense capital.
Roupas especiais: se forem necessárias.
Fotos: 3

Indica os pormenores num texto mais funcional e outro texto mais apelativo para um folheto turístico.


Tempo de elaboração: 2 sessões.

Poema em Linha Reta de Fernando Pessoa


Interpretado por Paulo Autran



Poema em linha reta

Fernando Pessoa(Álvaro de Campos)


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.