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Averigua o significado do vocabulário mais abaixo.
Copianço generalizado.
Copianço generalizado.
Cábulas, são preparadas minuciosamente antes dos exames. Alunos recorrem às mais diversas técnicas para copiar nos testes.
Um auricular escondido no cabelo comprido, um micro "auxiliar de memória" em tamanho de cromo, uma mensagem no telemóvel, o espírito santo de orelha. As técnicas são às dezenas e dependem das oportunidades e da criatividade de cada um. (...)
Posta a nu, a prática da fraude escolar revela sobretudo o quão enganado anda meio mundo. O objectivo dos estudantes não é adquirir competências, mas antes conseguir o canudo o mais facilmente possível. "Todos procuram copiar quando necessitam", o que, segundo o sociólogo, "denuncia uma frequência escolar mais orientada para o sucesso certificado e nominal do que para o sucesso substantivo e real".
(...)
Atentando nos hábitos, o estudo revela que 95% dos universitários que assumem copiar já o faziam no secundário. Mas apenas metade inicia a burla no primeiro semestre. No final do primeiro ano, são já dois terços os copiantes activos, que ascendem a 80% depois de 18 meses nos anfiteatros do saber.
Sabe-se ainda que os rapazes são mais adeptos da fraude do que as raparigas e que as engenharias são as maiores produtoras de cabulice. Cerca de 60% dos futuros engenheiros que completam o curso com copianço arranca logo na primeira ronda de exames, sendo também destes cursos os alunos que mais recorrem à cabula pessoal (61%). O uso da solidariedade dos colegas é mais forte em ciências sociais (77%) e da natureza (73%).
(...)
Há quem não copie quando está preparado ou é impedido de o fazer pelo professor. E há quem nunca o faça por medo de ser apanhado (44%). Apenas 41% dizem não à cábula por valorizarem a genuinidade dos resultados. "De uma forma geral, não há muitos bloqueios morais. Quem não copia não o faz por não poder ou não precisar".
Culpa do sistema? Sim, porque começa por favorecer "o sucesso estatístico". Depois, desmotiva a participação na aula, que obrigaria ao estudo permanente e à consulta de material extra. Por fim, rodeia o exame de todo um ritual inquestionável.
Posta a nu, a prática da fraude escolar revela sobretudo o quão enganado anda meio mundo. O objectivo dos estudantes não é adquirir competências, mas antes conseguir o canudo o mais facilmente possível. "Todos procuram copiar quando necessitam", o que, segundo o sociólogo, "denuncia uma frequência escolar mais orientada para o sucesso certificado e nominal do que para o sucesso substantivo e real".
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Atentando nos hábitos, o estudo revela que 95% dos universitários que assumem copiar já o faziam no secundário. Mas apenas metade inicia a burla no primeiro semestre. No final do primeiro ano, são já dois terços os copiantes activos, que ascendem a 80% depois de 18 meses nos anfiteatros do saber.
Sabe-se ainda que os rapazes são mais adeptos da fraude do que as raparigas e que as engenharias são as maiores produtoras de cabulice. Cerca de 60% dos futuros engenheiros que completam o curso com copianço arranca logo na primeira ronda de exames, sendo também destes cursos os alunos que mais recorrem à cabula pessoal (61%). O uso da solidariedade dos colegas é mais forte em ciências sociais (77%) e da natureza (73%).
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Há quem não copie quando está preparado ou é impedido de o fazer pelo professor. E há quem nunca o faça por medo de ser apanhado (44%). Apenas 41% dizem não à cábula por valorizarem a genuinidade dos resultados. "De uma forma geral, não há muitos bloqueios morais. Quem não copia não o faz por não poder ou não precisar".
Culpa do sistema? Sim, porque começa por favorecer "o sucesso estatístico". Depois, desmotiva a participação na aula, que obrigaria ao estudo permanente e à consulta de material extra. Por fim, rodeia o exame de todo um ritual inquestionável.
http://jn.sapo.pt/2006/05/28/tema_de_domingo/copiancogeneralizado.html
a carteira o quadro, ...
o professor, o lente: o professor (doutor),... (tratamento)
dar aulas/explicações:
frequentar aulas:
ser formado em:
tirar um/o curso de:
um curso, uma acção:
segundo ano:
uma cadeira, uma disciplina:
cábula: trapaça escolar (também adjtvo preguiçoso, manhoso)
cabular: trapacear nas aulas
o professor, o lente: o professor (doutor),... (tratamento)
dar aulas/explicações:
frequentar aulas:
ser formado em:
tirar um/o curso de:
um curso, uma acção:
segundo ano:
uma cadeira, uma disciplina:
cábula: trapaça escolar (também adjtvo preguiçoso, manhoso)
cabular: trapacear nas aulas
crachá:
marrar: decorar, estudar mt
passar trabalhos:
esclarecer dúvidas:
exames, provas, testes:
recuperação, remediação:
lançar as notas:
classificações, valores:
cadeira, disciplina, matéria:
passar, aprovar /reprovar, chumbar:
marrar: decorar, estudar mt
passar trabalhos:
esclarecer dúvidas:
exames, provas, testes:
recuperação, remediação:
lançar as notas:
classificações, valores:
cadeira, disciplina, matéria:
passar, aprovar /reprovar, chumbar:
Escola, internato, externato, ...
Faculdade, reitoria, lente, a praxe...
"A Praxe Académica é um conjunto de tradições geradas entre estudantes universitários e que já há séculos vêm a ser transmitidas de geração em geração. É um modus vivendi característico dos estudantes e que enriquece - nem todas as pessoas pensam igual - a cultura lusitana dos estudantes com tradições criadas e desenvolvidas pelos que nos antecederam no uso da Capa e Batina. Praxe Académica é cultura herdada que talvez seja transmitida às próximas gerações."
Vid. O que é a praxe académica?
Vid. O que é a praxe académica?
Somos responsáveis da escola que temos?
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